Véspera da eleição. Já estou ansioso. Ainda tenho
que definir alguns candidatos.
Nesta eleição teremos que eleger deputados
estaduais e federais, além de senador, governador e até presidente do nosso
país.
É muita responsabilidade.
Temos que escolher muito bem, pois eles tem mandato
para pelo menos 4 anos.
Para alguns cargos, foi fácil definir meu voto.
Sempre levo em consideração os nomes, sua história
política, seus feitos, mas gosto muito de analisar o partido.
Sou filiado a um partido político. Acho que todos
deveriam ser. Acho mais importante escolher um partido do que escolher seu time
de futebol. A escolha do partido político tem influência em toda a nossa vida,
seja na área da economia, saúde, educação, segurança, enquanto nosso time pode
influenciar somente o nosso bom humor. Eu como torcedor do melhor time do
Brasil, sofro muito, mas apenas alegria.
Fico também pensando como estão os candidatos com
chances de se serem eleitos. Acho que mal dormem. No dia da votação, acordam cedo
e já se preparam para votar e ainda fazer sua campanha (boca de urna,
permitida), desde que singela.
Se os candidatos conseguirem aparecer, mesmo que
seja muito pouco, podem ainda garantir alguns votos em cima da hora.
Voltando à minha satisfação, tive que navegar na
internet a procura de informações sobre alguns candidatos e assim definir meu
voto.
Demorei alguns minutos, mas cheguei a uma boa opção
de votos.
Montei a minha "colinha", guardei na
minha carteira e agora é só esperar o dia e hora do voto.
Cheguei a trocar ideia com minha esposa com relação
aos meus candidatos. Acho que ela deve fazer sua própria escolha, mas a gente
sempre conversa.
Com os amigos também demonstramos nossa intenção,
principalmente com relação aos cargos mais importantes como Presidente,
Governador e Senador.
Fui filiado a um partido, mas quando mudei de
cidade, analisei os elementos que dirigiam o mesmo partido e achei que não
condiziam com meus interesses e assim mudei de partido, mas mantive a mesma
linha de ideais, isto é, partido voltado ao trabalhismo e ecologia.
NARRATIVA DAS ELEIÇÕES DE 2010
Amanheceu, dia 3, domingão, acordei cedo. Levei
minha esposa e filha na missa e me encaminhei até minha seção eleitoral.
Percebi nas pessoas no entorno da escola onde voto, uma alegria e apreensão com
relação ao exercício do voto.
Adentrei, localizei minha seção, na mesma sala de
sempre, muito fácil.
Meu problema foi a fila, pequena, mas parada. As
pessoas à minha frente, todos quietos. A demora os deixou preocupados por uma
possível perda de tempo exagerada. De inicio todos estávamos em silêncio, mas a
partir do momento que chegou um casal, mais chegados a uma conversa, então
houve uma liberação do nervosismo e muitos começaram a conversar, sobre a fila,
mas também com relação aos seus afazeres deste domingo.
Acho que tinha um eleitor com dificuldades em
digitar os números do seu candidato na urna eletrônica, por isto a fila estava
parada. A partir do momento que ele conclui seu voto, a fila começou a andar,
de forma normal.
Uma senhora com um guri estavam à minha frente, ela
entrou votar e o guri ficou aguardando junto à porta, pois não é mais permitida
a entrada de crianças junto com o eleitor até a urna.
Quando percebi, já era minha vez. Peguei meus
documentos, meu título e carteira de habilitação, junto com minha colinha.
Entreguei meus documentos à moça, junto à porta.
Dentro da seção eleitoral temos uma pessoa votando
e outra que os mesários localizam seus dados no livro e assim o eleitor assina
e aguarda sua vez.
Como temos que votar em 6 candidatos, já era sabido
que a votação iria demorar um pouco mais mesmo.
Agora sim, entrei, mas o mesário parecia mais
nervoso que eu, pois teve dificuldades para encontrar meu nome no livro. A
senhora que estava na minha frente já tinha votado e saído da seção e eu ainda
aguardando para assinar o livro.
Após pequena demora, assinei e me encaminhei até a
urna eletrônica. Já estava com minha colinha em mãos. Resolvi sentar e assim votar
com mais tranquilidade. Observando os números da minha cola, digitei, conferi a
foto, confirmei e sai da urna.
Ao pegar meus documentos, a menina que estava
trabalhando como mesária me disse "votou rapidinho?". Concordei, pois
tenho certa facilidade com a tecnologia por trabalhar com computadores e já ter
sido técnico de suporte em outras eleições.
Peguei meus documentos, cumprimentei todos os
mesários e sai.
Agora sim, meu dever e prazer foram satisfeitos.
Resta-me agora aguardar o final da votação e o
início das totalizações de urnas. Estarei torcendo para que meus candidatos
sejam eleitos.
A colinha que me ajudou a votar, agora terá a
função de me lembrar em quem votei e assim cobrar suas promessas de campanha. A
colinha fica guardada em minha carteira.
Mesmo que meus candidatos não sejam eleitos, nada
me tira o direito de cobrar dos eleitos, as suas promessas de campanha.
De qualquer maneira, dentro de algum tempo, lá
estarei novamente exercendo meu poder de escolher e eleger os novos
administradores da minha cidade e do País.