quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Criar um Distrito ou Condomínio Industrial

Um distrito industrial é uma área definida pela prefeitura da cidade, como o melhor local para a instalação de indústrias de todos os portes.

VIABILIDADE TÉCNICA

Ao decidir pela criação de um Distrito Industrial, uma equipe de estudos deve ser criada com a intenção de definir qual ou quais as áreas de maior interesse e possibilidades de sucesso. Tal definição varia de cidade em cidade e de sua região. Proximidades com grandes centros consumidores ou exportadores e a facilidade na obtenção de matéria prima produtiva e Mão de Obra qualificada e em quantidade suficiente.

O projeto de criação do distrito é muitas vezes um projeto de 3 a 6 anos para seu início e depois, somente com implementações e desenvolvimento.

Durante este período de 3 a 6 anos, a cidade prepara a sua Mão de Obra, com cursos de graduação e também de cursos técnicos. Neste mesmo período a cidade faz a preparação da geração de matéria prima, principalmente quando for necessário um projeto de produção agrícola.

Somente cria um Distrito Industrial quem oferecer todos os itens relacionados abaixo e com relativo destaque perante outras cidades de mesmo porte.

Para esta definição ela tem que atender vários pontos fundamentais, que são descritos e detalhados abaixo.

VIABILIDADE ECONÔMICA

Temos dezenas ou talvez centenas de exemplos de cidades que criaram seu Distrito Industrial, com arruamento, terraplanagem, ofertas interessantes de isenção de impostos, e muitas outras vantagens e o distrito acabou ficando no meio do mato. Não deu certo.

Um estudo de viabilidade econômica deve ser feito para saber qual ou quais as áreas que o projeto terá maior garantia de sucesso.

Devemos lembrar que os investimentos serão elevados e devem contar com a participação do governo do Estadual e/ou Federal.

I - LOCALIZAÇÃO

Dentre os principais pontos, o mais importante a ser considerado para a criação do distrito industrial é a sua localização.

O distrito industrial deve ter uma área que permita o crescimento destas indústrias bem como a instalação de novas. O tamanho dos terrenos vai variar de acordo com o tipo e tamanho da indústria. Normalmente não existe um tamanho fixo, mas a criação de um mapa com espaço especial e maior para grandes empresas em pontos estratégicos do distrito pode ser um fator de atração das grandes empresas.

A criação de um Distrito Industrial numa área pequena poderá provar a necessidade da criação de outro distrito em outro local, o que tornaria inviável tal projeto.

Os terrenos sendo planos exigirão menores investimentos da prefeitura, pois o que normalmente ocorre é que os terrenos são entregues com serviço de terraplanagem concluído. As indústrias evitam instalar-se em terrenos com inclinação acima de 15°.

A área tem que ser tão grande quanto a sua inspiração em crescimento. Seria o cúmulo da desorganização e amadorismo, termos indústrias querendo instalar-se no distrito e a cidade não dispor de mais área, de mais terrenos.

II - ACESSO

O acesso de caminhões e/ou trens ao distrito industrial deve ser muito fácil. Deveremos evitar trânsito de caminhões e veículos pequenos em ruas estreitas, em ligações com bairros e principalmente com o centro da cidade.

A proximidade com uma rodovia é fundamental.

O acesso de funcionários por transporte urbano deve ser garantido na sua quantidade como também na sua qualidade, pois o que ocorre é que o distrito fica num ponto mais distante do centro e dos bairros residenciais, isto é, uma distância maior de deslocamento e assim torna-se mais cansativo.

A possibilidade da existência de ciclovias deve ser considerada.

III - INFRAESTRUTURA

Como estrutura temos uma área ampla, para dezenas de indústrias, energia elétrica de alta tensão para suportar o consumo destas indústrias, além da facilidade de água tratada e rede de esgotos.

Em alguns casos é indispensável a instalação de tratamento de resíduos industriais.

As ruas do distrito devem ser pavimentadas e com capacidade para suporte trânsito muito pesado durante o dia inteiro.

Não esquecer o trânsito de pessoas, sendo assim deverão ter calçadas pavimentadas e sinalizadas e iluminação pública. Não se esquecer do transporte coletivo de boa qualidade. Em alguns casos, pode fazer parte da estrutura, a instalação de um restaurante popular.

Um dos maiores perigos que ocorrem com distritos industriais de muitas cidades é a necessidade dos trabalhadores terem que atravessar rodovias para chegar ou retornar no trabalho. Caso seja necessário, deveremos prever a construção de passarelas ou trincheiras.

PS. Em algumas cidades, o distrito industrial conta com Escola e Creche. Alguns distritos têm encontrado dificuldades em receber correspondências e até pequenas entregas.

Com relação à segurança, cada empresa pode investir na sua própria proteção ou podem instituir uma taxa de condomínio e terceirizar o serviço, com ronda e monitoramento em todo o distrito.

IV - ATRATIVOS

Os atrativos podem ser: terrenos planos, área grande para possíveis ampliações, terraplanagem de áreas, produção conjugada, isto é, uma indústria produzindo matéria prima para a outra.

IMPOSTOS – INCENTIVOS FISCAIS

Em várias cidades existe um plano de “taxa zero” de impostos por período de 5, 10 ou até 20 anos. Em outras existem taxas menores de impostos, mas tudo dentro das Leis Estaduais e Federais.

V - MÃO DE OBRA

De nada adianta conquistar as indústrias se não tivermos mão de obra qualificada para atender as necessidades destas industriais instaladas no Distrito Industrial.

A criação ou preparação de mão de obra para um distrito industrial necessita de em torno de 2 anos, antes da instalação da primeira indústria.

A dependência de mão de obra qualificada vinda de outros municípios somente garante o crescimento deles, pois recebem aqui e acabam gastam lá e nos tiram a oportunidade de crescimento profissional.

AGROINDUSTRIA

Em centenas de cidades pelo Brasil, a agroindústria tem crescido de forma grandiosa, mas para tal, necessitamos de produção específica ou direcionada.

É o mesmo caso da mão de obra, precisamos de mais de 2 anos de preparação, ajustes, tratamentos culturais, antes de instalação da primeira indústria.

MUDANDO DE ENDEREÇO

Em muitas cidades, a partir da criação do espaço para o Distrito Industrial, várias empresas existentes na cidade, já mudam para o referido local.

Esta mudança deve ser fortemente incentivada, pois dará inicio ao projeto e o local será o mais indicado para cada uma dessas empresas.

Com esta mudança, a maioria destas empresas já experimenta um crescimento, pois estará num local planejado, estruturado e normalmente maior. É a revitalização de muitas indústrias. Todas elas devem receber os benefícios oferecidos para as empresas que nascerem no distrito ou vierem de outras cidades. Seria uma grande injustiça o não acesso aos benefícios para as empresa já existentes na cidade.

Muitas das indústrias existentes na cidade, em muitos casos, estão em meio a bairros residenciais e com a sua mudança, os espaços serão valorizados e organizados e tendem ao fortalecimento e crescimento imobiliário.

Temos algumas indústrias antigas da cidade que quando foram criadas, estavam num bom local, mas agora estão localizadas no coração central da cidade, ocupando um espaço valiosíssimo. Sua saída abre espaço para edifícios, prédios, parques, shoppings, etc.

OS POSSÍVEIS ERROS

Os maiores erros ocorrem quando são feitas várias promessas relacionadas a estrutura, qualificação de mão de obra, investimento, financiamentos e acabam falhando total ou parcialmente.

Uma indústria não sobreviverá se certas limitações ou falhas ocorrerem, pois a realidade já é muito dura para qualquer empresa sobreviver, com tantas variáveis, algumas conhecidas e outras nem imagináveis. Isto ocorre devido à concorrência nacional e até mundial, com forte influência na economia de todos os países.

Professor Luiz Carlos Kloster

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Experiência vs Certificação



A escolha por profissionais com experiência ou qualificados em cursos técnicos ou de graduação é uma dúvida constante na cabeça de todos os empresários.
A existência de muitas empresas familiares em cidades pequenas, como Irati e as demais da nossa região, faz com que a contratação de novos funcionários seja dirigida à pessoas da própria família, com ou seu graduação. Em muitas destas empresas familiares, lhes falta o profissionalismo e assim continuam contratando mão de obra barata e de baixa qualidade.
Vejamos então os dois lados: Experiência vs Certificação.
Numa cidade como Irati, pequena, baixa oferta de bons salários, baixa oferta de boa mão de obra, de comércio mediano para a região, os empresários optam pela contratação de pessoas experientes devido à possibilidade de pagamento de salário menor.
Pessoas com formação técnica ou de graduação querem e merecem melhores salários. A maioria das empresas locais não consegue pagar.
Pessoas com formação técnica ou de graduação estão sempre querendo mais e muitas vezes buscam outras oportunidades sem ao menos ter comprovado seu conhecimento teórico, aquele adquirido em graduação.
Pessoas com formação técnica ou de graduação fazem trabalhos melhores e mais rápidos que os experientes, pois quem garante que experiência é sinônimo de saber fazer.
Muitos empregados ficam anos e anos em uma mesma empresa e saem sem ter aprendido nada, sem ter obtido um único e simples resultado favorável à empresa, um novo sistema de trabalho, algum tipo de economia, um novo produto ou serviço, um grande cliente, etc. Passam anos fazendo exatamente a mesma coisa que o anterior já fazia.
As empresas são feitas pelas pessoas que nela trabalham. Empresas com funcionários sem qualificação tendem a serem empresas pequenas, medíocres, sem futuro no mercado, pois seus concorrentes os engolirão.
Quanto melhores seus recursos humanos, maior será a sua empresa.
Eu acho que as empresas devem contratar sim pessoas com qualificação profissional, com certificação. Não é uma garantia de ótimos resultados, mas a probabilidade de sucesso é muito maior.
Logicamente existem também certificadoras de péssima qualidade, que colocam pessoas recém-formadas no mercado de trabalho com baixa qualidade. Pessoas que podem estar numa posição de grande responsabilidade, mas que foram mal preparadas, mal formadas e assim podem causar grandes estragos numa empresa. Recomendamos que analisem a certificadora e sua própria qualidade antes da contratação do "profissional".
Recomendo que façam teste de comprovação de conhecimento. O teste pode ser prático e/ou teórico, dependendo da função ou profissão. Um teste rápido, de algumas horas será o suficiente para tirar algumas conclusões importantes.
Contratar alguém para testar seus conhecimentos no dia a dia pode não ser interessante para a empresa nem para o empregado. Agora, após o teste e a contratação do melhor, logicamente que ele terá de comprovar no dia a dia o que pode fazer pela empresa, então assim teremos o período de até 3 meses para esta experiência.
Boa sorte a todos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

TURISMO EM CIDADES DE CLIMA FRIO


O turista que visita cidades frias, ele não quer exatamente passar frio, mas ele quer experimentar a sensação de frio e ver paisagens brancas de geadas ou neve.
Ele na realidade quer passear, comer muito bem e se divertir num ambiente diferente. Assim como temos os turistas que querem divertir-se na praia, num calor de mais de 30 graus, ele não quer exatamente se queimar, mas que aproveitar o clima e o mar.
As cidades de clima frio precisam criar as possibilidades de o turista sentir o frio, e em alguns casos poder até presenciar a ocorrência de geadas e neve, mas ele não pode passar nenhum desconforto duradouro. Se for para sofrer ele não sai de casa.
As cidades que tem este privilégio natural devem saber como explorar o turismo de forma a obter os melhores resultados de visitações, indicações e principalmente resultados financeiros.
IMPLANTAÇÃO TURISMO
Para a implantação do Turismo numa cidade, a qual não tenha nada estruturado, deve partir da criação de um Conselho de Turismo, com a participação dos empresários da cidade e do poder público municipal e estadual.
Projetos para implantação de turismo em cidades existem às dezenas, mas que chegaram ao seu final foram poucos. A maioria deles não deu certo, porque o poder público falhou e a cidade se entregou à falência do projeto. Antes do poder público, tem que ter a boa vontade e determinação da comunidade inteira.
Um projeto somente chegará ao seu “gran finale”, se a municipalidade, o povo realmente quiser. Querer é poder. O projeto tem que ser viável e todos têm que acreditar nele e levar o mesmo até sua conclusão e sucesso.
A implantação do turismo inicia com altos investimentos e retorno de longo prazo. O projeto é complicado porque envolve muita gente, quase a cidade inteira.
Na realidade, um projeto turístico não tem fim, pois ele deve ser atualizado, aprimorado, aumentado, rejuvenescido a cada estação, a cada temporada. Quando acharem que não tem mais nada a fazer, o projeto estará em perigo.
CIDADES EXEMPLO
Gramado (RS), Caxias do Sul (RS), Poços de Caldas (MG), Campos do Jordão (SP), Petrópolis (RJ), São Joaquim (SC), Canela (RS), Cunha (SP), Bento Gonçalves (RS),
A CIDADE
A cidade inteira deve estar preparada para receber os turistas, em primeiro plano, precisamos cativá-los e em seguida eles irão gostar e comprar muito e ainda deverão voltar trazendo novos turistas.
Temos o seguinte, a maioria das cidades de clima mais frio, são cidades pequenas e assim a implantação de projetos turísticos envolvem poucas empresas e pessoas, mas em contrapartida, os investimentos não são pequenos.
A cidade deve ser bem servida de Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Barzinhos, Lanchonetes e principalmente de um bom Centro de Eventos, com uma agenda de eventos e atrações de bom nível.
A ESTRUTURA
A existência do Centro de Eventos, bem estruturado e completo, pode ser a garantia do projeto turístico, mas tudo ainda dependerá dos eventos que sejam promovidos. Devem ser de grandes atrações, de nível estadual, nacional ou internacional.
O acesso à cidade deve ser de boa para ótima qualidade, os caminhos devem ser muito bem identificados.
No item estrutura temos incluído o seguinte: o acesso, as sinalizações, as praças, a iluminação pública, a segurança, a saúde, etc.
HOTEIS E POUSADAS
A cidade de Gramado no Rio Grande do Sul possui em torno de 150 hotéis e pousadas. No período de inverno chega a receber 300 mil turistas.
As cidades que tenham interesse em ingressar nesta área de turismo devem fazer bom investimento em hospedagem.
A DIVULGAÇÃO
A divulgação é a parte mais fácil, pois os canais de televisão, rádios, internet, jornais e revistas divulgam as baixas temperaturas durante o inverno todo, assim a cidade adquire ótima visibilidade, e ainda por cima gratuita, basta apenas que a natureza colabore.
PLANO DE TURISMO
A partir do momento que implantar o turismo de inverno, a cidade já ficará conhecida, mas deveremos ter um plano B para anos onde o inverno não seja assim tão rigoroso. Nesse caso temos que ter um plano “B” pronto para ser ativado, senão a cidade poderá até falir.
Todos os participantes do projeto ou do turismo de inverno sabem que com a natureza não dá pra brincar, sendo assim, sem loucuras, o investimento vale a pena, mas trata-se de uma fonte de renda de curta duração. Em vários anos percebemos que o inverno é feito de alguns dias de muito frio, mas não o inverno inteiro.
TURISMO DE EVENTOS
Deveremos explorar a vida noturna com eventos em locais fechados e climatizados. Lembre-se que os turistas estão em passeio mesmo, que deveremos oferecer entretenimentos diversos.
É imprescindível a existência de um bom shopping, casas noturnas com shows variados.
A cidade deve promover eventos que sejam rápidos e atrativos aos turistas. Eles gostam de Feiras, Exposições, Teatro, Cinema, Shows, Encontros, Torneios Esportivos, Palestras, Cursos, Apresentações Artísticas, Moda, Artesanato, etc.
O museu da cidade deve ser repleto de curiosidades e histórias.
Os parques de diversão devem ser completos e de alto nível (uma sugestão: filial ou itinerante do Beto Carreiro).
TURISMO GASTRONÔMICO
O turismo gastronômico é considerado como um dos melhores e também mais fácil de ser implantado, pois não depende única e exclusivamente do governo ou de um evento. A gastronomia é feita pelos restaurantes e seus chefes de cozinha. Os eventos podem ser simples, pequenos, mas com eventos duas ou mais vezes por mês.
Logicamente que eventos grandes também devem ser promovidos, mas neste intervalo, a cidade inteira ganha com a boa gastronomia. O ganho acontece nos hotéis, pousadas, restaurantes, bares e no comércio geral.
RESTAURANTES
A gastronomia deve ser um ponto muito forte. Todos sabem que nos dias frios o organismo exige alimentação mais rica em calorias. A gente diz que no inverno o apetite é maior. A comida fica mais saborosa.
Neste cardápio entram as carnes assadas, massas, tudo com certo exagero.
PRATO TÍPICO
Deve ter um prato típico atraente, interessante, voltado para o clima frio. Normalmente comida com grande taxa de calorias para compensar o gasto de energia para manter a temperatura do corpo.
O CHOCOLATE
Todos sabem que o chocolate é um importante e delicioso alimento para os dias frios, sendo assim deve ser muito bem explorado, com muitas bebidas quentes a base de chocolate e o próprio chocolate mesmo.
QUEIJOS & VINHOS
Outro alimento indispensável nos dias frios é o queijo e sempre vem muito bem se acompanhado de ótimos vinhos.
Quanto mais opções tiverem em tipos de queijos e vinhos, maior será a garantia de agradar os turistas e eles voltarem mais vezes ou sempre.
Não esqueçamos as dezenas de receitas de fondue de queijo e de outros produtos.
AS FESTAS TRADICIONAIS
Temos as festas comemorativas aos Santos, como São Cristóvão, São João, São Pedro, Santo Antônio, festa da Padroeira e outras. Temos as comidas e as danças, heranças da cultura dos nossos avós.
VIDA NOTURNA
As cidades devem estruturar-se para oferecer eventos e agito à noite, pois os turistas não podem ficar parados, sem opções, principalmente à noite. Eles estão na cidade a procura de diversão e satisfação de seus desejos, estão prontos para gastar.
As empresas devem oferecer atrativos noturnos com a intenção de entretenimento ao turismo e renda as empresas e assim garantias de empregos.
VIDA MATUTINA E DIURNA
O turista quer conhecer pontos turísticos, fazer passeios, conhecer parques e monumentos históricos além de museus.
O COMÉRCIO
Deveremos de ter um comércio diversificado. Não é necessário termos grandes lojas, mas deveremos oferecer grande variedade de produtos com muitas opções de escolha. Não grandes quantidades.
A qualidade no atendimento também deve ser muito boa, à altura da exigência dos turistas.
Muita atenção com as vitrines, pois ela é o cartão de visitas de clientes à sua loja. As vitrines devem ser criativas na sua criação e com uma iluminação correta.
A SEGURANÇA
As cidades turísticas são forte atrativo aos bandidos, pois sabem que os turistas carregam dinheiro vivo, talões de cheques e muitos cartões de crédito.
O ideal é um esquema de segurança no entorno do centro da cidade, sem número excessivo de policiais ou seguranças. O excesso de policiais pode assustar o turista, como uma indicação de muito perigo.
Atualmente a policia trabalha com serviço de inteligência, com policiais sem uniforme, mantendo a ordem a segurança, sem muito alarde.
NOSSAS CIDADES
São consideradas cidades frias Guarapuava e Irati. Na nossa região, as cidades de clima mais frias e mais próximas são Inácio Martins e General Carneiro. Ambas estão em iguais condições para aproveitar o turismo de inverno.
Ambas deveriam estabelecer o Conselho Municipal de Turismo e iniciar os trabalhos. Pode ser necessária a contratação de consultores especializados em turismo, mas o mais importante ainda é o compromisso das empresas, dos políticos, do poder público e de toda a população da cidade com a implantação do turismo, como forma de obter visibilidade e renda.
ATENDIMENTO
O atendimento deve ser nota 10. Todos sabem o quanto é importante a qualidade do atendimento, ele pode ser a garantia de permanência dos turistas em nossa cidade, a garantia do seu retorno e até mesmo a garantia de trarão mais turistas por indicações.
MÃO DE OBRA
Logicamente que nada seguirá adiante sem que haja uma correta preparação da mão de obra em todas as áreas de atendimento de serviços.
Todos devem investir em curso de qualificação profissional. Todos devem fazer reciclagem e melhorar os conhecimentos já adquiridos.
Cidade que desejam obter boa renda ou até mesmo dependência total de turismo, as pessoas devem dominar mais que simplesmente o português. O domínio de outras línguas é imprescindível.
Cidades que optarem pelo turismo gastronômico, terão que fazer bom investimento em qualificação de profissionais para mais de uma dezena de profissões envolvidas na gastronomia.


CONCLUSÃO
A natureza oferece uma opção para a cidade explorar. São poucas as cidades com clima frio, com temperatura de inverno na faixa de 6 graus e nos dias mais frios temperaturas abaixo de zero.
Quem tem este privilégio deve realmente aproveitar.
Concordamos que estruturar uma cidade inteira para este ramo do turismo não é baixo o investimento, mas nossa ideia é a de começar com muita vontade e definição. Poderemos começar pequenos, mas ao longo de alguns anos, com o turismo firmando-se como forte opção comercial, a cidade crescerá e vai conquistar seu espaço entre os turistas brasileiros e estrangeiros.
Precisamos de um forte “ponta-pé-inicial”!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Honestidade & Desonestidade na Política

COMO RECONHECER PESSOA HONESTA

Honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro; não mentir, não fraudar, não enganar. A honestidade é a honra, uma qualidade da pessoa, ou de uma instituição, significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem a esperteza de querer levar vantagem em tudo.

Honestidade, de maneira explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo é muito difícil, porque existem as convenções sociais que nem sempre espelham a realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas.

Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez que os indivíduos que agem corretamente são chamados de "careta", ou são humilhados por outros.

Sinônimos: Honesto, Alinhado, Correto, Digno, Honrado, Incorruptível, Probo, Reto, Virtuoso, Verdadeiro, Decente, Bom, Imaculado, etc.

Teste de honestidade: http://www.interney.net/testes/teste014.php

COMO RECONHECER PESSOA DESONESTA

Contrário à honestidade, ao decoro; indigno, indecoroso; tratante, patife, impudico; devasso.

· Desonesto é Mentiroso;
· Desonesto sempre diz que a culpa foi do outro;
· Desonesto nunca tem tempo para resolver promessas;
· Desonesto é quem rouba;
· Desonesto é aquele que se aproveita das oportunidades;
· Desonesto é aquele que se envolve em falcatruas;
· Desonesto é mal educado e grosso;
· Desonesto não cumpre seus compromissos;
· Desonesto é malicioso;
· Desonesto é corrupto;
· Desonesto enriquece de maneira ilícita;
· Desonesto é irresponsável;
· Desonesto não retribui favores;
· Desonesto não paga sua dívidas;
· Desonesto possui muitas faces, uma para cada ocasião.

COMO RECONHECER UM POLÍTICO DESONESTO

O Político desonesto, conhecido, é o “Ficha Suja”. Este está devidamente identificado e não incomoda, desde que a justiça seja realmente justa e honesta.

Temos relatos de vários casos de Políticos em fase de investigação ou respondendo por processos das Comissões Parlamentares de Inquérito - CPI, que ainda não foram finalizados e assim estão com sua ficha limpa. São honestos até que se prove o contrário.

Muito cuidado com eles. Entre o certo e o duvido, logicamente que iremos para certo, isto é, escolher entre aqueles que não respondem por nenhum processo em nenhuma instância.

Mas para reconhecer os desonestos entre os honestos, esta será uma tarefa muito complicada. Os Políticos são especialistas em dissimulação, em esconder-se atrás das palavras, de um acobertar o outro, e outras dezenas de métodos, os quais tem pleno domínio.

Para os eleitores nossa dica é a conversa entre grupos de eleitores, é a pesquisa de informações sobre cada um dos candidatos e a participação das reuniões com os próprios candidatos, para ouvir seus planos de governos, as ditas promessas.

Talvez, nestas reuniões com os candidatos, os eleitores mais ligados, preparados, com suas listas de perguntas, possam perceber nas respostas e no comportamento destes candidatos, algumas mentiras, incertezas, desvios, demagogia, etc.

Os eleitores devem interrogar os candidatos. Dependendo das respostas já da para tirar algumas conclusões.

Fora este contato mais próximo, fica muito difícil separar o joio do trigo.

Devemos admitir que, escolher candidatos somente analisando a sua honestidade é algo incompleto e perigoso. A escolha deve basear-se em vários pontos.

FRASES

"Aquele que perde a sua honestidade já não tem mais nada a perder." – Jhon Lyly.

"Se você é honesto porque pensa que essa é a melhor política, sua honestidade já foi corrompida". – Leonard Louis Levinson.

"Eu sou desonesto. E pode-se sempre confiar num desonesto porque você sabe que ele sempre será desonesto. Honestamente, são os honestos que devem ser vigiados. Porque nunca se sabe quando eles farão algo incrivelmente... estúpido"! – Jack Sparrow.

“O homem honesto não será desviado do que é digno por coisa nenhuma”. – Séneca.

"Para povo desonesto, governante desonesto". – Manúcio.

"Se não se punirem os crimes, encorajar-se-á a desonestidade." - Publílio Siro.

"Aquilo que se consegue com desonestidade não serve de nada". - Rei Salomão.

A HONESTIDADE

Falar de enriquecimento e não falar de honestidade seria uma grande irresponsabilidade, pois estamos falando de valores que transcendem o dinheiro.

As sociedades desenvolvidas conservam um alto grau de honestidade e, consequentemente, isso reduz a corrupção e a delinquência.

A honestidade mantém a ética, o respeito, enfim, quem está disposto a construir uma vida de qualidade, deve primar pela honestidade. Talvez tenha de recusar propostas de enriquecimento rápido, de via ilegal, entretanto, terá a segurança de que tudo o que venha a construir será duradouro. A boa consciência está acima de tudo, não há nada como poder deitar-se e descansar.

Neste plano de enriquecimento pessoal não há lugar para os riscos, e não agir com honestidade poderá colocar tudo a perder, cedo ou tarde, o que foi mal conquistado perder-se-á.

Há três níveis de honestidade:

1. Honestidade para com Deus;
2. Honestidade para com o próximo;
3. Honestidade para consigo mesmo.

Há quem defenda que para ganhar dinheiro vale qualquer coisa, a qualquer custo. Esses podem até ganhar muito dinheiro, entretanto, pela sua pequenez interior perpetuarão à miséria pessoal e social.

O CUSTO DA DESONESTIDADE

Mais do qualquer outra coisa, a desonestidade nos impede de sermos as pessoas que nós queremos e podemos ser. Eis alguns dos efeitos que ela pode vir a ter sobre nós:

A desonestidade é um círculo vicioso Um ato desonesto leva a outro. Raramente uma pessoa mente, engana ou rouba só uma vez. Se ela ganha alguma coisa com isso, a tentação de fazê-lo novamente é quase irresistível. Então surge a necessidade de apagar as provas e um outro ato desonesto é cometido para conseguir isso. Se o processo continua, a desonestidade se torna quase um estilo de vida. Em outras palavras, um hábito – o pior de todos.

Com a desonestidade, acabamos por nos dar mal, acredito firmemente que nós nunca escapamos completamente impunes dos nossos atos desonestos, ainda que, às vezes, pensemos ter escapado. Pode haver certo número de ocasiões em que não somos pegos, mas em algum ponto acabamos pagando um preço, seja ele qual for.

A desonestidade não pode ser escondida. Geralmente percebemos quando alguém está mentindo para nós. As próprias pessoas acabam dando pistas. Suas palavras dizem uma coisa, mas seu corpo diz outra. E nós captamos esses sinais. O mesmo ocorre quando nós mentimos. As outras pessoas captam esses sinais. Não estamos enganando ninguém, a não ser a nós mesmos. Estamos sendo guiados pelas nossas próprias mentiras e, nesse processo, prejudicamos nossa reputação e destruímos nossa credibilidade.

A desonestidade destrói os relacionamentos. Quando mentimos para alguém, tornamos mais difícil para essa pessoa acreditar em nós no futuro. Pontos de interrogação começam a aparecer sempre que afirmamos alguma coisa. Abusar da confiança de outra pessoa é o caminho certo para destruir um relacionamento. E é mais difícil recompor uma ligação do que construir uma nova. Sem confiança, bons relacionamentos são impossíveis.

A desonestidade ataca nosso sistema nervoso, “o esforço necessário para sustentar uma afirmação falsa submete o nosso sistema nervoso a um enorme estresse”. Nós literalmente desencadeamos uma tempestade interior quando somos desonestos. Resumindo, punimos a nós mesmos.

A desonestidade impede que nos realizemos. Uma das coisas mais compensadoras em nossa vida é descobrir qual é o nosso potencial para a realização pessoal e crescer a partir daí. Mas, se adotarmos hábitos desonestos, isso não será possível.

Eles se transformam em obstáculos ao nosso crescimento e desenvolvimento. Se formos egoístas e desonestos, nos privamos da sensação de sermos completos. Não poderemos nunca experimentar a satisfação de sermos autênticos seres humanos. E esse é o pior castigo de todos. “Existem duas maneiras de ser honesto. A segunda é ilegal” – Ciro Pelicano

Da redação – motivaonline.
Conteúdo implementado e adaptado por Luiz Carlos Kloster.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

TURISMO GASTRONÔMICO & RURAL

A exploração do turismo gastronômico em nossa cidade e região é praticamente nula e todos sabem o quanto uma cidade pode ganhar com o turismo em qualquer área. Quantas pessoas podem ser beneficiadas com o turismo, seja no comércio, na prestação de serviços, com artesanato e na produção rural.

O que existe hoje são aquelas festas que ocorrem apenas uma vez por ano, que oferecem um prato, sendo chamado de “prato típico” da cidade ou da região. O problema é que este prato é vendido somente no dia da festa e não se encontra mais o mesmo em nenhum dia e em nenhum lugar da cidade. Poderemos dizer que de “típico” não tem nada.

Acho que podemos e devemos explorar muito mais as comidas e bebidas da nossa região como o Borrego no Rolete, Pierogi, Klops, Cerveja Caseira, Linguiça, Comida Tropeira, Costela de chão, etc.

O Turismo Gastronômico é o que exige menor investimento e dependência do governo, sendo assim menor dependência dos políticos. Em contrapartida, as empresas obtém a melhor faixa de lucro em tudo que for vendido, sejam produtos ou serviços e também aumentam as ofertas de empregos.

O investimento é pequeno, bem distribuído e acontece com cada participante, sejam os grandes empresários e também os microempresários e até as famílias donas de pequenas propriedades rurais, quando se tratar do Turismo Gastronômico Rural ou Ecoturismo.

TURISMO GASTRONÔMICO RURAL

O que faz mais sucesso no turismo gastronômico rural é a comida tipo caseira. Comida caseira é aquela comidinha do dia a dia de cada família, feito com carinho e com produtos orgânicos. Como atrativo poderemos ter o café da manhã, um lanche da manhã, o almoço, o café colonial e o jantar, com comidas artesanais e as tradicionais.

Quando se fala em turismo rural, logo vêm aquelas casas antigas, bem cuidadas, dos passeios por trilhas, das criações de animais, de banho rios e tanques, das pescarias, cavalgadas, rapel, tirolesa, uma rede para o descanso e muita comida gostosa.

Além de vários tipos de comidas quentes ou saladas temos ainda as geleias, compotas e conservas, os embutidos, queijos, vinhos e aguardente, os bolos e bolachas. Sempre teremos espaço para o artesanato em madeira, palhas, tecidos, etc.

Facilmente vocês percebem que precisamos de mais Pousadas. Podem ser pequenas, para 6 ou 8 pessoas. Muitos produtores rurais fazem adaptações em suas residências para receber turistas para pouso de final de semana.

Raramente um turista irá até uma propriedade rural e deixara de comprar produtos orgânicos para levar para casa. Os produtos podem ser frutas, verduras, carne bovina, peixes, carne suína ou de aves. Aqui, poderemos utilizar o “colha e pague” que muitos turistas adoram. O turista escolhe frutos ou verduras diretamente no pé ou na horta, faz a colheita e paga o que levar.

O mais interessante ainda é que quando a pessoa gosta da comida, do passeio, é bem tratada, ela volta e ainda traz mais gente junto. Teremos assim a melhor propaganda, que é a chamada de “boca a boca”, as indicações, que além funcionar muito bem ela ainda é gratuita.

ROTA DA “COMIDA CASEIRA”

A “Rota da Comida Caseira” é uma sugestão, a qual pode ser aceita ou não, mas o mais importante é ingressarmos o quanto antes na exploração turística na nossa região.

O ideal é que tenhamos certa variedade de comidas e até de estilos, como por exemplo, comida alemã, polonesa, italiana, ucraniana, etc.

Tudo começa pelo interesse de restaurantes, lanchonetes, bares e propriedades rurais, para criar a primeira rota e em seguida outras virão.

Nossa cidade e região são muito ricas em propriedades rurais, bem estruturadas e com possibilidade de criarmos várias rotas, oferecendo aos turistas belas e ótimas opções de passeios.

As rotas devem atender o seguinte: ponto para café da manhã, ponto para lanche da manhã, ponto para almoço, ponto para café da tarde e ponto para jantar. Nos intervalos entre os pontos poderemos ter passeios ecológicos ou descanso.

A ORGANIZAÇÃO

Nada nasce e se desenvolve sem que se tenha algum controle, alguma organização. Deveremos montar um grupo organizado para dar inicio e continuidade no projeto. Neste caso poderemos contar com a participação do governo, com suas secretarias, a de turismo, a de agricultura, a de comércio, além da UNICENTRO, com seus alunos e professores de turismo, da ACIAI e ainda outros órgãos. A centralização e organização serão as garantias de sucesso do projeto.

GRUPOS DE TURISTAS

De nada adianta criar uma rota excelente para o turismo gastronômico se não tivermos os turistas para visitar e consumir.

Alguém ou um grupo de pessoas devem ser responsáveis pela conquista de grupos de turistas para percorrerem as rotas. Eles devem promover a divulgação entre os participantes, acompanhar execução e resultados. As mídias como rádio, jornais e revistas, devem ser usadas como meio de atração de turistas.

Na maioria das cidades turísticas, as agências de viagens vendem os pacotes turísticos. Aqui em nossa cidade nada ocorre por culpa do governo e dos empresários.

Em nossa cidade, uma cidade pequena e engatinhando no turismo, a maneira de criar os grupos de turistas será a partir da união de cada um dos interessados na área.

As coisas devem acontecer desde a rodovia, com placas e outdoors convidando o turista viajante a entrar em nossa cidade e conhecer nossos pontos turísticos e logicamente nossa comidinha. O mesmo chamariz irá ocorrer com quem estiver viajando de ônibus, eles também serão chamados pelas nossas placas e outdoors.

Um segundo ponto ocorre nos hotéis e pousadas (?) da cidade e região, na rodoviária e nos pontos de taxi, onde cada pessoa envolvida fará a divulgação de nossos pontos turísticos e rotas de gastronomia.

Num terceiro ponto, a conquista de turistas para criar um grupo ocorre entre os próprios participantes das rotas turísticas, onde cada um pode indicar o outro participante como um parceiro, o qual oferece determinado produto ou serviço.

Os turistas interessados devem ser transportados por Vans, ônibus ou micro ônibus. Temos de ter dias e horários pré-definidos para percorrer a (s) rota (s).

O sucesso vai depender muito mais desta divulgação local ou da nossa pequena região, do que de altos investimentos do governo.

Todos devem pensar que as coisas começam pequenas e vão crescendo de forma gradativa, com respeito aos turistas, com qualidade nos produtos e serviços.

Onde foi para o Trem Turístico, aquele cheio de estrangeiros? Sei que a culpa do trem não estar mais circulando é algo fora do nosso alcance, mas também sei que existe a possibilidade de criarmos um Trem Turístico novamente, mas com turistas brasileiros e fazer as mesmas rotas ou até mesmo outras mais interessantes. A ideia é muito boa.

GUIA GASTRONÔMICO

Com a implantação do Turismo Gastronômico, faz-se necessária a criação de um Guia, o qual irá facilitar em muito os turistas na escolha de seus cardápios e até variando pratos a cada visita em nossa cidade.

OUTRAS ÁREAS DO TURISMO

Em paralelo, as outras áreas turísticas também podem aparecer, como por exemplo, o turismo cultural, turismo de eventos, turismo religioso, turismo esportivo e turismo de negócios.

Todas estas áreas de turismo estão zeradas em nossa cidade, isto é, não existe praticamente nada. Talvez tenhamos alguns projetos, mas sem força e sem garantia de que podem chegar ao seu final, pois temos histórias de várias tentativas que até hoje não vingaram.

Enquanto outras cidades do Estado crescem com suas indústrias, nós poderemos crescer com o Turismo. Eles trabalham e ganham lá, depois vem gastar aqui.

CURSOS

Existem dezenas de cursos que podem ser feitos ou oferecidos aos participantes das rotas turísticas, que vão desde Atendimento ao Cliente, Garçom, Barman, Higiene e Limpeza, Segurança no Trabalho, Culinária, Artesanato, etc.

Quanto melhor estivermos preparados, melhores serão os resultados.

O importante é que ninguém fique a espera dos cursos e sim façam algo já pelo turismo de nossa cidade e região. Quando se fala em comida caseira, não são necessários cursos para iniciar o projeto.

Não podemos esquecer de que temos a Graduação em Turismo na UNICENTRO/IRATI, a qual, com seu grupo de Diretores, Coordenadores, Professores e Alunos, podem nos ajudar muito em todas as áreas do Turismo, principalmente na implantação. Precisamos de mais participação da UNICENTRO na área de turismo da cidade e região, auxiliando as comunidades.

CONCURSOS

Na área da gastronomia, poderemos promover vários concursos para definir os melhores pratos, os pratos representativos da cidade e que vão permitir grande evolução na qualidade e variedade de pratos.

Normalmente nestes concursos poderemos contar com a participação de especialistas, fazendo apresentações especiais, palestras ou consultorias.

O próprio concurso já será um evento turístico.

O GOVERNO

Além do apoio para organização e coordenação, o investimento necessário é baseado em infraestrutura e a conquista de novos Hotéis e Pousadas para a cidade e região, na melhoria do transporte, das vias de acesso, etc. Poderíamos ter um ônibus fazendo uma rota turística em nossa cidade, com a opção de seguir uma rota rural.

O governo também pode participar com a oferta de planos de financiamentos especiais para empresários e produtores rurais para investimentos em melhorias de suas empresas e propriedades.

Um bom investimento em divulgação também pode ser feito pelo governo. Existem dezenas de eventos no estado, nos quais o governo poderá aproveitar e divulgar o turismo da nossa cidade.

Com o avanço deste projeto, o governo poderá investir num Centro de Eventos Municipal. Isto sim seria um passo importante e interessante. Um centro de eventos à altura de um projeto de grande atração turística, colocando nossa cidade como destaque da região Sul do País, na área gastronômica, eventos, cultura, etc.

PROFISSIONALISMO

O que realmente é necessário é agir com profissionalismo, responsabilidade e compromisso, com pleno entendimento dos participantes, de planos sérios, de trabalho em grupo e nada de pensamentos ou ações mirabolantes. Precisamos começar as coisas com os pés no chão, aos poucos e com muita responsabilidade.

Com certeza temos dezenas de empresários e produtores, com grande interesse e vontade suficiente para alavancar o turismo da nossa cidade.

Ao longo de alguns anos, o turismo terá crescido o suficiente para dar retorno financeiro e principalmente em empregos para nossa comunidade.

Os projetos existentes, são elaborados e implantados pelo período de 4 anos e em seguida desaparecem. Precisamos de projetos fortes, corretos, baseado na realidade e nas condições atuais da nossa cidade e região. Nada de gigantismo, de enganação, de enrolação. Precisamos das pessoas certas para manter tais projetos em pleno funcionamento.

Não podemos depender do Governo do Estado do Paraná, pois somos esquecidos totalmente dele. Também, não temos nenhum representante na política estadual para nos apoiar.

Vamos implantar projetos autônomos ou municipais de turismo JÁ!

Quem lhes escreve não é formado nem especialista no assunto, mas sou alguém muito interessado no crescimento da cidade e região.

Luiz Carlos Kloster – lc_kloster@onda.com.br