quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Canalização do Arroio dos Pereiras

CANALIZAÇÃO DE ARROIOS E CÓRREGOS

Canalizando um arroio, você inviabiliza a vida aquática que depende da luz do sol; dificulta o controle das fontes de poluição; diminui o processo de oxigenação da água (que é uma forma natural de despoluição através das bactérias que se alimentam da poluição orgânica, que também vai desaparecer por causa da falta de luz); impossibilita a criação de áreas naturais urbanas (é praticamente uma troca, depois é muito difícil reverter o processo).

Essa medida ignora as características naturais dos cursos d’água e, principalmente, o fato de eles serem fundamentais à regulação climática, à biodiversidade, à vida.

Canalizar um arroio ou córrego é matar ele.



A canalização é, na verdade, uma máscara para os problemas urbanos.
  • Afinal, é o esgoto que deve ser canalizado, e não os arroios, córregos e rios.
  • É o assoreamento que deve de ser evitado.
  • É a ocupação irregular do solo que tem que acabar.
  • É o lixo urbano que tem que ser reciclado.
  • A mata ciliar deve de ser preservada.
Com a canalização, muitos animais ficam sem ter onde tomar água e tem outros que se alimentam de peixes e outros seres aquáticos que ficam sem o alimento e a água.

Sem obstáculos naturais, as águas dos cursos d’água correm mais rápidas, em retos canais. Evitam-se inundações em um trecho, mas elas passam a ser mais destruidoras em trechos mais à frente, uma vez que a água chega com uma velocidade bem maior.

O ciclo hidrológico é também prejudicado pela canalização. Com o leito de rios e córregos revestido por materiais impermeáveis, a água não infiltra no solo e, consequentemente, não chega aos lençóis freáticos. A infiltração é importante para regularizar a quantidade de água dos rios e córregos e proporcionar seu escoamento subterrâneo até os mares e oceanos. Sem infiltrar, mais água é retida na superfície, provocando inundações nas áreas mais baixas.

Cobertos por grandes avenidas, muitos cursos d’água são lembrados somente ao transbordarem, quando o volume de água e lixo ultrapassa a capacidade de suas galerias. Limpar e manter esses canais são procedimentos difíceis e perigosos, principalmente nos fechados, pois o acesso é complicado. A mais grave consequência da canalização é o fato de ela comprometer a relação entre homem e natureza. As áreas verdes das margens são substituídas por concreto e asfalto; nadar, pescar e navegar, passam a ser atividades quase que impraticáveis.

A canalização é inaceitável. É um ato de destruição da natureza e do ser humano.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Perigo de Erosão e Assoreamento na BR 153 - Loteamento Choma

Coleção de Imagens do loteamento Choma.
Pela PR153, indo em direção da rotatória da Alameda Vergilio Moreira, o loteamento está situado às margens direita da Av. José Galicioli (PR153).

 Vista parcial do Nhapindazal
 As ruas do loteamento estão recebendo uma preparação para o asfalto.
 Na via marginal à PR153 percebe-se forte erosão.
 A erosão põe em risco a circulação de carros, mas principalmente de caminhões, pois temos uma forte circulação de caminhões de carga nesta região.
 Devido à grande inclinação do terreno, acredito que num próxima chuva mais forte, boa parte deste material será arrastado para a Alameda Vergílio Moreira, em direção ao córrego que desagua no Rio das Antas.
Será um grande assoreamento, além de toda terra que ficará no asfalto.
Existe o risco de acidentes nesta via.


Com o aumento desta erosão, parte do asfalto pode desmoronar, abrindo uma cratera no asfalto, na descida para a rotatória da Alameda Vergílio Moreira.

URGENTE!
Medidas urgentes devem de ser tomadas para corrigir este problema.