sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Falta de Profissionalismo

O que é Profissionalismo?

É a pessoa certa na profissão certa, dentro do perfil para a função. Para ser a pessoa certa, depende de muitas coisas que podem ser: gostar do que faz, ter o “dom” para a coisa ou até treinar exaustivamente, experimentar, fazer diversos cursos para conquistar a qualificação necessária para fazer o trabalho de forma correta e com qualidade.

Ser profissional é cumprir com as necessidades e habilidades que a profissão exige.
Ser profissional é cumprir com as responsabilidade e obrigações assumidas ao iniciar um trabalho.

Alguns atributos do profissional: responsável, honesto, ético, respeitoso, habilidoso, competente, organizado, sensato, bem humorado, educado, criativo, disposto, justo, atualizado, eficiente, dinâmico, humilde, zeloso, etc.

O que é falta de Profissionalismo?
Normalmente é uma pessoa errada, posta para responder por uma determinada função ou profissão. Por ser a pessoa errada, ela faz muita coisa errada e algumas vezes não faz nada e deixa o cliente esperando. Pode até ser um bom profissional, mas estando numa função errada, com certeza provocará transtornos aos clientes e à chefia.
Exemplos de falta de profissionalismo: fazer o serviço de forma errada, atrasar a entrega de um serviço, não saber fazer o serviço, não terminar um serviço, etc. A falta de profissionalismo pode ser em relação ao cliente e/ou em relação à chefia, à empresa com desrespeito, mal educado, mal humorado, grosseria, antipatia, desorganização, atrasos, etc.
Algumas pessoas se esquecem de algo óbvio e que nem precisaria ser mencionado: no horário de trabalho deve-se trabalhar. Ao invés de resolver questões da empresa e cumprir com as suas funções, alguns usam boa parte das suas oito horas para lidar com assuntos particulares ou até para o entretenimento.

De quem é a culpa?
Conforme descreveremos abaixo, na maioria das vezes a culpa é do empregador, de sua equipe de Recursos Humanos e Chefias diretas.
O sistema de trabalho e a política da empresa também podem ser considerados responsáveis pelas falhas dos profissionais em suas tarefas diárias. Seleção e contratação erradas Muitas empresas falham na seleção de pessoal. Algumas empresas contratam de maneira atribulada, profissionais fora do perfil ou com perfil falso.
As contratações por indicação também geram diversos tipos de problemas, pois a empresa ou contratante, com a intenção de satisfazer um cliente ou um bom profissional de dentro da empresa, acaba contratando um indicado, o qual não se enquadra no perfil necessário para o cargo disponível. Para vários cargos, o perfil exige profissional formado, mas a empresa, com a intenção de economizar, contrata pessoal sem a formação e algumas vezes sem experiência também.
Assim o resultado será baixo nível profissional mesmo e o descontentamento dos clientes.

O problema é o Turnover?
Empresas com altas taxas de turn-over não conseguem estruturar, treinar, hamonizar sua equipe devido às trocas de funcionários.

O estagiário ou o temporário?
É muito difícil conseguir que um estagiário ou temporário assumam as responsabilidades e comprometimentos necessários para execução de certas tarefas. Além de que, um estagiário está na sua empresa para aprender e com certeza terá muito que aprender. O empresário nunca deveria colocá-lo com um profissional, com as atribuições de atendimento total e direto de um cliente. O estagiário ou um funcionário temporário devem estar em posição de aprendizado, de auxiliar, de ajudante de um profissional qualificado.

São os baixos salários?
Muitos ótimos profissionais vão dizer que fazem o que acham que devem fazer, de acordo com o salário que recebem. É um sinal de falta de profissionalismo, mas acontece com muita frequência. Significa que se o empregador, pagar um salário justo, o trabalho será feito dentro da qualidade necessária e correta.

É o ambiente de trabalho?
Temos ainda que, em muitas empresas, o ambiente de trabalho é totalmente avesso à possibilidade de desempenho satisfatório dos serviços que a empresa se propõe a oferecer. Como ambiente de trabalho, poderemos definir o seguinte: sistema de chefia, condições de trabalho, insalubridade, falta de ferramentas, falta de equipamentos, falta de segurança para trabalhar, inimizades, falta de senso de equipe, disputas injustas por comissão, diferenças salariais, etc.

São as promoções de cargos erradas?
É verdade que isso já não é tão recorrente, mas ainda acontece de um profissional com conhecimento técnico, porém pouca habilidade para chefe, ser promovido para um cargo de liderança. Isso é um problema na medida em que essa pessoa não vai saber conduzir sua equipe e obter os melhores resultados dela. “Alguns profissionais têm boa formação e competência, mas não têm o perfil de líder, pois não são tão bons em se relacionar com os outros”.
Para evitar uma situação constrangedora em que o promovido retorna ao seu antigo cargo, o ideal é a pessoa responsável pelo reposicionamento dos funcionários ter uma visão ampla para perceber que nem sempre o profissional competente tem capacidade de ocupar um cargo em promoção.
Nesses casos, a empresa deve promover o crescimento horizontal do funcionário, que consiste em investir nesse trabalhador, colocar a sua disposição todas as ferramentas para ele aprimorar suas habilidades e prepará-lo para ocupar uma posição que não necessariamente é de liderança. “Esse crescimento visa o desenvolvimento da pessoa dentro do cargo que ela ocupa atualmente”.

É a falta de disciplina?
Existe uma cultura brasileira de não respeitar horários, que é muito prejudicial ao funcionamento de uma empresa. Além desse problema com o relógio, há também uma falta de disciplina no cumprimento de metas. Alguns profissionais têm dificuldade em respeitar prazos e, quando são cobrados, dizem que já estão entregando ou “estão dando um jeitinho brasileiro”.
Para conflitos desse tipo a solução é simples: aplicar punições. Quando você marcar uma reunião avise a todos que existe uma tolerância de cinco minutos e que, passado esse tempo, ninguém mais entra na sala. Pode ser que uma medida radical gere algum estresse inicialmente, mas as pessoas acabam se adaptando e aprendendo a ser mais disciplinadas.
Outra opção é aplicar uma punição que atinja o bolso dos profissionais. Por exemplo, começar a “multar” os funcionários que se atrasavam para reuniões agendadas. Ao final do ano, o dinheiro pode ser doado a instituições de caridade.

É a falta de normas ou regras?
Muitos funcionários precisam saber quais são as regras que regem o trabalho dentro da empresa para que as cumpram. Quando não existem regras ou elas não são claras o suficiente, eles agem à vontade e depois simplesmente dizem que não sabiam. A muitos destes profissionais o que lhes falta é a Ética Profissional. Em busca da excelência Profissional.
Costumamos afirmar que, os bons profissionais estão ficando de fora do mercado de trabalho, isso porque, quem deseja manter-se ativo em sua carreira precisa buscar sempre a excelência. E para ser excelente naquilo que se propõe a fazer o profissional moderno precisa:
• Fazer mais com menos tempo, menos recursos;
• Trabalhar acima da média das outras pessoas;
• Saber lidar com conflitos internos e externos;
• Aprender algo novo todos os dias;
• Entender as variações da sua área de atuação;
• Participar de seminários e workshops;
• Manter sua rede de relacionamento sempre ativa;
• Desenvolver uma espiritualidade forte;
• Acreditar sempre no seu poder de ação.

Como sabemos, a excelência só torna um hábito quando não nos acomodamos em nossa profissão, quando estamos sempre em busca da melhoria contínua e quando não aceitamos a mediocridade. Portanto é necessário sermos melhores a cada novo dia, a cada nova semana, a cada novo mês e a cada novo ano.

BIBLIOGRAFIA Material ajustando com base em artigos dos seguintes autores: Luiz Carlos Moreno e do site:www.isead.com.br.
Professor Luiz Carlos Kloster Palestrante, Consultor, Técnico de TI e Professor

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